quinta-feira, maio 26, 2011

Natal... Afinal, o que é?


Oi pessoal!


 

Estava aqui, revisando alguns documentos no meu hiper-lotado computador, quando me deparei com esse "devaneio" que fiz em dezembro de 2010, poucos dias depois do Natal Cristão...


 

Enfim... resolvi postá-lo aqui e que fique BEM CLARO: NADA TENHO CONTRA NENHUMA RELIGIÃO, MAS TUDO CONTRA AS INSTITUIÇÕES CAPENGAS QUE TEIMAM EM CONTINUAR COM FILOSOFIAS OBSOLETAS EM PLENO SÉCULO 21, tentando manter a mesma estrutura de séculos atrás quando o correto seria se adaptarem ao "novo mundo" e às novas mentes que surgiram e ainda estão surgindo neste mundo... E achei interessante eu me deparar com ele logo no período em que nós, Pagãos do século 21 e moradores do Hemisfério Sul (no Norte está acontecendo o oposto), estamos observando as noites se alongarem e o Sol enfraquecer a cada dia. Nesta época, aqui no nosso Hemisfério, a maioria dos Pagãos comemora o Yule, o que seria o nosso Natal...


 

É meramente uma reflexão pessoal que veio à tona quando li um artigo no Diário Popular, se não me engano...

Aos Pagãos de plantão: Blessed be!


 

Bênçãos de Niamh!


 

Recentemente li um artigo que falava em "Natal paganizado" e isto me deixou extremamente incomodada... Incomodada em que sentido? No sentido de estarmos beirando o ano de 2011, século 21, onde a igreja não tem mais o poder que acha que tem sobre o mundo e vejo que ainda existem pessoas (e pasmem, aparentemente muito bem instruídas e intelectualizadas) que ainda fazem comentários preconceituosos em relação a outras filosofias religiosas...


 

Natal paganizado? O que é isso? Quero acreditar que foi um termo mal colocado, pois pelo que sei, o Natal Cristão, que dizem ser "original", foi meramente uma adaptação do difamado Natal pagão, ou melhor, yule, o solstício de Inverno, comemoração pré-cristã muito profunda que simbolizava renascimento e sobrevivencia ao rigoroso inverno que sempre assolou o hemisfério norte e na época antes do Cristo não haviam os recursos que temos na atualidade e a luta era literalmente árdua... AH! E vejam a "coincidência"... Nessa época os povos comemoravam o Nascimento do Deus Sol que aos poucos cresceria e traria a Luz de volta ao mundo... Hummm... Isso me lembra uma outra história, mas deixa pra lá... Pois então... Concordando com o artigo que li, SIM, o Natal perdeu o sentido, mas foi desde o momento que o consumismo foi incentivado... Isso absolutamente não tem nada a ver com paganismo, pelos Deuses!! é! Isso ainda me choca!!! Estamos embarcando numa Era onde o verdadeiro significado das coisas, o verdadeiro sentido da vida é buscado! As pessoas buscam, mesmo que não saibam disso em sua consciência! Estão confusas, pois muitos dogmas e tradições que não servem mais e que achavam ser a pura verdade estão vindo abaixo porque estão obsoletas, não preenchem o vazio que permanece lá no fundinho da alma, aquele vazio inexplicável... E aí vem o fim do ano e aquele monte de promoções de Natal e as pessoas se afogando no consumismo!! Comprar, comprar, comprar!!! E o sentido disso? E o sentido de dar presentes? Alguém já pensou nisso? de onde surgiu essa tradição? Claaro que muitos não pensam nisso porque estão tão preocupados com seus presentes... O que vou dar de presente pro fulano? O que farei na ceia de natal? Qtos vou convidar? E a ceia? E o banquete? De onde surgiu essa tradição? Ah! Muitos virão com mil explicações, cada um repetindo tal qual papagaio o que ouviu em algum lugar, seja na infância ou na sua igreja... Mas garanto que a maioria das explicações serão questionáveis, pois sempre terá uma lacuna...Poucos entenderão profundamente o sentido dessa tradição tão antiga, que existe muito antes de qualquer dogma, da época que as coisas eram tão mais simples...


 

Muitas pessoas vão se perguntar... Como solstício de inverno se aqui é verão? Ah! Aí entra a igreja!! Vejam bem: onde ela surgiu?


 

Por que será? Os deixo livres para refletirem sobre isso...

terça-feira, maio 24, 2011

Desapego familiar

Texto tri interessante, espírita, sobre o exercício do desapego...

Boa leitura!

 

Abraços fraternais!

 Morgan Mahira

Professora e Bailarina de Dança Oriental Árabe e Tribal Fusion

Grupo de Dança Oriental Filhas de Ísis - Pelotas, RS

Contatos pelo fone: 9136-5317

Blogs -  http://filhasdeisis.blogspot.com

                http://filhasdeisis.multiply.com/

 

Michele Chabarria

Consultora de Beleza Independente Mary Kay

9136-5317 (Claro)

http://pensandorosa.blogspot.com

 

 

 

Desapego familiar

 

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"...Mas ele lhes respondeu: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E olhando aqueles que estavam sentados ao seu redor; Eis, disse, minha mãe e meus irmãos; porque todo aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe." (Cap. XIV, item 5)

 

Em correta acepção, desapego quer dizer o sentimento de alguém que desenvolveu sua capacidade de avaliar e selecionar o que "pode" e o que "deve fazer", estruturado em seu próprio senso de autonomia.

 

Agarrar-se a familiares de modo exagerado gera desajustes e doenças psicológicas das mais diversas características; desde a mais leve das inseguranças - se deve ou não sair de casa para um passeio a sós, ou que roupa deve usar - até o pânico incontrolável de tudo e de todos, que leva o indivíduo ao desequilíbrio em seu desenvolvimento e maturidade emocional.

 

A reencarnação faz o ser humano exercitar a independência, quando propõe que ele é um viajante temporário entre pessoas, sexo, profissão, países, continentes ou mundos.

 

Não obstante, ela não destrói os laços do amor-verdadeiro, antes cria diversos vínculos afetivos entre as almas. Pais, cônjuges, filhos e amigos voltam a conviver em épocas e em posições completamente diferentes, estabelecendo na consciência uma maneira universalista de ver os relacionamentos da afeição e da simpatia, sem aprisionamentos ou dependências.

 

É importante compreendermos que, mesmo em família, não viemos à Terra só para fazer o que queremos, para satisfazer nossos caprichos ou nos agradar, pois não devemos nos ver como devedores ou cobradores uns dos outros, mas como criaturas companheiras que vieram cumprir uma trajetória evolutiva, ora juntas no mesmo séquito consanguíneo.

 

Desse modo, devemos levar em conta a individualidade de cada membro familiar e respeitá-lo, sem imposições ou submissões, pelo modo peculiar que encontrou de ser feliz e dirigir sua própria existência.

 

Cada pessoa que vive neste planeta deve aprender suas próprias lições, e é inconcebível tentarmos fazer os deveres por elas, porque cada uma aprende com suas próprias experiências e no momento propício.

 

Podemos, sim, oferecer aos familiares uma atmosfera de compreensão e apoio, para que tenham por si sós a decisão de mudar quando e como desejarem, atitudes essas possibilitadoras de relacionamentos seguros e duradouros.

 

E imperativo que se entenda que as ações possessivas criam indivíduos servis e profundamente inseguros, que futuramente precisarão ter sempre os familiares em sua volta, como uma "corte", a fim de se sentir amparados.

 

O exemplo clássico de criaturas apegadas é o daquelas que foram criadas por "superpais", e que durante muito tempo se mantiveram subjugadas e presas pelos fios invisíveis dessa "suposta proteção", que, na realidade, era apenas uma "forma inconsciente" de suprir fatores emocionais desses mesmos adultos em desarranjo.

 

Crianças que foram educadas sob a orientação de adultos incapazes de estabelecer limites às vontades e desejos delas, contentando-as de forma irrestrita, sem nenhuma barreira, desenvolveram dependências patológicas que geraram progressivamente uma acentuada incapacidade de resolver problemas peculiares a sua idade, enquanto outras, nessa mesma idade, mostraram-se perfeitamente habilitadas para encará-los e solucioná-los.

 

Crianças que se jogam ao chão, entre crises de falta de fôlego e de choro fácil, sem nenhuma razão de ser, são consideradas mimadas. Tais comportamentos resultam do fato de terem sido tratadas como incapazes e com atitudes infantilizadas.

 

Pessoas inseguras e insuficientemente maduras educam os filhos da mesma maneira que foram criadas, repetindo para sua atual família os mesmos comportamentos "superprotetores" que vivenciaram na fase infantil; ou mesmo, por terem tido uma enorme experiência de rejeição no lar, também adotam a "superproteção" como forma de compensar tudo o que passaram e sofreram na infância.

 

Encontramos uma das maiores lições sobre a liberdade e o desapego nas palavras de Jesus de Nazaré, quando se aproveitou da circunstância em que estavam reunidas várias pessoas, e lançou o ensinamento do "amor sem fronteiras".

 

Apesar de respeitar e amar profundamente sua família, exaltou o "desapego familiar" como a meta que todos deveríamos atingir, a fim de alcançarmos os superiores princípios da fraternidade universal e o verdadeiro sentido da liberdade integral.

 

Hammed

 

Postado por Marco Aurelio Rocha às Sexta-feira, Fevereiro 18, 2011

FONTE: http://marcoaureliorocha5.blogspot.com/2011/02/desapego-familiar.html?spref=fb>

 



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Postado por Morgan Mahira no Filhas de Ísis em 5/24/2011 10:03:00 PM